Escrito: Amor
Edigles Guedes
Soprai, Zéfiros cálidos ou gélidos!
Dizei a ela o quanto é bela
A sua Tez de menina amarela,
O seu Rosto de frescor moreno,
Os seus Olhos engenhosos, os seus Lábios sutis;
Toda ela; excitando etéreos ais em mim!
Ventos, vós sussurrai aos ouvidos dela
Essas meigas Palavras em parcelas!…
Em Noite de variadas estrelas,
Quando o dia se desnuda de si,
Meus Pensamentos em linhas paralelas
Deságuam para mui perto de ti.
Que pena doer, meus versos miúdos,
Exprimir-se assim em Sentimentos imundos!…
Que cousa é essa pulsando na aorta?
Querida, isto é Amor que bate à porta…
O Amor que é realidade virtual,
Quimérica Miragem terrestre,
Amarga (des)ilusão de óptica,
Em enormes volteios marginais.
8-2-1996.
Soprai, Zéfiros cálidos ou gélidos!
Dizei a ela o quanto é bela
A sua Tez de menina amarela,
O seu Rosto de frescor moreno,
Os seus Olhos engenhosos, os seus Lábios sutis;
Toda ela; excitando etéreos ais em mim!
Ventos, vós sussurrai aos ouvidos dela
Essas meigas Palavras em parcelas!…
Em Noite de variadas estrelas,
Quando o dia se desnuda de si,
Meus Pensamentos em linhas paralelas
Deságuam para mui perto de ti.
Que pena doer, meus versos miúdos,
Exprimir-se assim em Sentimentos imundos!…
Que cousa é essa pulsando na aorta?
Querida, isto é Amor que bate à porta…
O Amor que é realidade virtual,
Quimérica Miragem terrestre,
Amarga (des)ilusão de óptica,
Em enormes volteios marginais.
8-2-1996.