Tão Camaleão de mim

Num piscar de cortinas,
Nessa hora de suor em quilos de calorias,
Eu me sinto tão Camaleão de mim!…
Que gostaria de me camuflar
Em flor, em pedra, em fogo, em ar.
Sim, eu gostaria de me camuflar
No verbo trânsito de Amar,
Sim, ser verdadeiramente amor,
E Amar tanto e tão veemente,
Que o Medo, que há em mim,
Fugisse de si tão loucamente!…
O Medo — de tez giz pálido —
Desapareceria com o meu sentimento
De Camaleão tão mutante de si!

17-2-2010. 13h 57.

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