Madrugada de Cafeína

Edigles Guedes

5 h 25. Um pássaro me despertou.
A teus pés descambou por
Cima do meu peito
Estróbilo.

Adormeci no sofá da
Sala de não estar,
Pregado nas pálpebras
De sono.

O café que tomei, a pouco,
Se esfarelou em minhas pernas
Peludas à procura de tuas
Pernas de mulher depilada.

Em vão, forcei as portas
Do jardim de teus braços.
Em vão,
Me desembaralhei dos

Teus abraços. Seja noite,
Seja dia, a cafeína dos
Teus lábios
Me deixa são de sina!

13-2-2010.

Postagens mais visitadas deste blog

A Lei

Rabiscos no Livro

O Cupim e o Trampolim