Banalidades sem Recife
Edigles Guedes
Recife ─ eu estou sedento para ver minha Dublin sem Bloom!…
Os dias andam tão desertos de perguntas,
Que me espanto com a samambaia de outrora,
A qual divulgava nas manhãs seus verdes sem abóboras,
Na minha lembrança infantil e introspectiva…
Por um breve minuto eu converso abobrinhas
Com as nuvens de almôndegas flutuantes,
E me perco nas alturas do meu sapato tão roto do pó das ruas.
Isso são saudades de ti, Recife,
Cidade que não sai da minha cabeça.
Novamente, passei o dia escrevendo
Aquele romance (tantas vezes reescrito),
Que não vingou!
Um gato, de astuto, assombrou o portão de casa
Com uma queda feia e livre.
21-7-2010.
Recife ─ eu estou sedento para ver minha Dublin sem Bloom!…
Os dias andam tão desertos de perguntas,
Que me espanto com a samambaia de outrora,
A qual divulgava nas manhãs seus verdes sem abóboras,
Na minha lembrança infantil e introspectiva…
Por um breve minuto eu converso abobrinhas
Com as nuvens de almôndegas flutuantes,
E me perco nas alturas do meu sapato tão roto do pó das ruas.
Isso são saudades de ti, Recife,
Cidade que não sai da minha cabeça.
Novamente, passei o dia escrevendo
Aquele romance (tantas vezes reescrito),
Que não vingou!
Um gato, de astuto, assombrou o portão de casa
Com uma queda feia e livre.
21-7-2010.